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A saúde do Intérprete

Outro dia falamos sobre traduzir com saúde. O tópico de hoje está voltado para os intérpretes, profissionais que também precisam tomar precauções com seus principais instrumentos de trabalho: audição e cordas vocais.
Uma das entidades cientes sobre a importância de se manter hábitos saudáveis para assegurar a atividade de interpretação é a Associação Profissional de Intérpretes de Conferência (APIC), que criou o Grupo de Trabalho de Promoção da Saúde e Boas Práticas. Com o objetivo de “promover a saúde dos intérpretes para que suportem um trabalho cansativo e estressante" da interpretação, o Grupo publicará uma dica por mês com técnicas básicas e simples.
A primeira dica é beber dois litros de água ao longo da jornada na cabine, que, segundo normas internacionais, devem ser de seis horas, podendo ser acrescidas de horas-extras. Um intérprete que trabalha sozinho pode executar a atividade em até duas horas. Já em eventos de médio ou grande porte, dois intérpretes trabalham juntos, na mesma cabine, revezando a atividade, pois é uma atividade que exige grande esforço de concentração. Além disso, o intérprete pode sofrer com desidratação, causada pelo uso excessivo da voz.
Como sabemos, a água está presente em diversos órgãos vitais do corpo humano e, portanto, desempenha um importante papel para o equilíbrio e funcionamento de diferentes atividades do organismo como um todo. Alguns dos benefícios da hidratação constante é a regulação da temperatura corporal, prevenção de constipações, lubrificação das juntas, umidificação de tecidos da boca, olhos e nariz, entre outros. Assim, visto que o intérprete utiliza a voz com frequência, é crucial que fique atento à sua saúde vocal e adote medidas saudáveis como a ingestão de água em intervalos regulares e quantidade satisfatória para evitar efeitos adversos da desidratação.

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